Lição 10 - 07/03/10

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EM BREVE DIAS ESTAREMOS DISPONIBILIZANDO UMA
EXAUSTIVA BIOGRAFIA DO APÓSTOLO PAULO 


A DEFESA DA AUTORIDADE
APOSTÓLICA DE PAULO
Lição – 10 (CPAD)
7 de março de 2010
1° trimestre



Caro professor de EBD.
Se sua Igreja adota as revistas da CPAD, desejamos que o conteúdo disponibilizado neste blog, possa auxiliá-lo no preparo de sua aula.
É um blog recém-criado, e que gradativamente, seu conteúdo será enriquecido, para que possa tornar-se uma ferramenta poderosa de auxílio aos professores de Escolas Bíblias Dominicais ou Sabatinais.
Em mais de trinta anos participando ativamente em todas as esferas da EBD, pude observar que noventa e cinco por cento dos professores tinham dificuldades no preparo de suas aulas por não disporem de conteúdos paralelos de pesquisa, tais como: Dicionários, Enciclopédias, Bíblias Comentadas, livros de Comentários Bíblicos, livros de Teologia Sistemática ou mesmo livros que comentam o texto bíblico com base nos princípios hermenêuticos e exegéticos.
O professor de EBD deve, em uma atitude ativa, dinâmica e progressiva, desenvolver o hábito de leitura. E isso não restringe somente a leitura da Bíblia. Um bom professor de EBD deve, gradativamente, ir compondo sua biblioteca com os tipos de livros citados acima, bem como, livros nas áreas de: liderança, comportamento, relacionamentos, literatura romanesca (nacionais e estrangeiras), psicologia, ciência, história e geografia.
Nenhum professor deve exigir, de si mesmo, o domínio total nessas áreas do conhecimento. Basta tão somente conhecê-las, e isso, só se consegue por meio de leitura. Pois quando somadas ao conhecimento provindo do estuda da Bíblia, o Espírito Santo, proporcionará aos seus alunos uma aula enriquecedora, que irá ajudá-los nas transformações do cotidiano de suas vidas.
Nossa intenção não é preparar um modelo ou modelos de aula para serem usados, nem tão pouco, produzir o desenvolvimento do conteúdo da lição tópico por tópico, como são apresentados em todos os blogs e sites que intencionam ajudar o professor de EBD.
Nosso propósito maior é disponibilizar partes de textos, devidamente identificada sua autoria, para que o professor, com base nesses conteúdos, que talvez não tenha acesso por não possuir tais livros, possa, ele mesmo, preparar sua aula. Nosso blog se tornará a maior biblioteca virtual de pesquisa para lições da EBD. Com essa iniciativa estamos dando início a um trabalho pioneiro nessa área.
O professor verá, que ao final de um ano, após ter adotado a EBD WEB MASTER como ferramenta principal de auxílio no preparo de suas aulas, o quanto foi útil no crescimento pessoal, de sua classe, e por extensão, também de sua Igreja.
Esse blog crescerá de forma contínua, porém gradativa. Nosso objetivo maior é poder, o mais que possível, disponibilizar artigos que sirvam de auxílio ao professor.
Escreva para nós. Envie sugestões, comentários e críticas. Estamos aberto ao diálogo.

Ore e divulgue essa iniciativa.

KEMUEL CARVALHO
Professor de EBD



SEÇÃO I

Nessa Seção, para uma melhor compreensão do texto bíblico, e para elucidação de possíveis dificuldades, que por ventura, o professor venha a encontrar no campo semântico ou lingüístico do texto bíblico encontrado na LEITURA BÍBLICA, apresentaremos o mesmo texto, nas quatro versões mais usadas no meio cristão, que são: Versão Revista e Corrigida (RC), Versão Revista e Atualizada (RA), Versão Bíblia na Linguagem de Hoje (BLH) e a Nova Versão Internacional (NVI).
O professor verá o quanto a leitura paralela desses textos irá proporcionar uma melhor compreensão do que esta sendo comentado nos tópicos da lição.



LEITURA BÍBLICA
2ª Co 10.1-8,17,18
OBS.: O ESTUDO É SOBRE TODO O CAPÍTULO


Versão Revista e Corrigida – RC
1       Além disso, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco;
2     rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter com alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne.
3     Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.
4     Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas;
5     destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo,
6     e estando prontos para vingar toda desobediência, quando for cumprida a vossa obediência.
7     Olhais para as coisas segundo a aparência? Se alguém confia de si mesmo que é de Cristo, pense outra vez isto consigo: assim como ele é de Cristo, também nós de Cristo somos.
8     Porque, ainda que eu me glorie mais alguma coisa do nosso poder, o qual o Senhor nos deu para edificação e não para vossa destruição, não me envergonharei,
9     para que não pareça como se quisera intimidar-vos por cartas.
10   Porque as suas cartas, dizem, são graves e fortes, mas a presença do corpo é fraca, e a palavra, desprezível.
11   Pense o tal isto: quais somos na palavra por cartas, estando ausentes, tais seremos também por obra, estando presentes.
12   Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas esses que se medem a si mesmos e se comparam consigo mesmos estão sem entendimento.
13   Porém não nos gloriaremos fora de medida, mas conforme a reta medida que Deus nos deu, para chegarmos até vós;
14   porque não nos estendemos além do que convém, como se não houvéssemos de chegar até vós, pois já chegamos também até vós no evangelho de Cristo;
15   não nos gloriando fora de medida nos trabalhos alheios; antes, tendo esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos abundantemente engrandecidos entre vós, conforme a nossa regra,
16   para anunciar o evangelho nos lugares que estão além de vós e não em campo de outrem, para nos não gloriarmos no que estava já preparado.
17   Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor.
18   Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva.


Versão Revista e Atualizada – RA
1     E eu mesmo, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde; mas, quando ausente, ousado para convosco,
2     sim, eu vos rogo que não tenha de ser ousado, quando presente, servindo-me daquela firmeza com que penso devo tratar alguns que nos julgam como se andássemos em disposições de mundano proceder.
3     Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne.
4     Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas
5     e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo,
6     e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão.
7     Observai o que está evidente. Se alguém confia em si que é de Cristo, pense outra vez consigo mesmo que, assim como ele é de Cristo, também nós o somos.
8     Porque, se eu me gloriar um pouco mais a respeito da nossa autoridade, a qual o Senhor nos conferiu para edificação e não para destruição vossa, não me envergonharei,
9     para que não pareça ser meu intuito intimidar-vos por meio de cartas.
10   As cartas, com efeito, dizem, são graves e fortes; mas a presença pessoal dele é fraca, e a palavra, desprezível.
11   Considere o tal isto: que o que somos na palavra por cartas, estando ausentes, tal seremos em atos, quando presentes.
12   Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas eles, medindo-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, revelam insensatez.
13   Nós, porém, não nos gloriaremos sem medida, mas respeitamos o limite da esfera de ação que Deus nos demarcou e que se estende até vós.
14   Porque não ultrapassamos os nossos limites como se não devêssemos chegar até vós, posto que já chegamos até vós com o evangelho de Cristo;
15   não nos gloriando fora de medida nos trabalhos alheios e tendo esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos sobremaneira engrandecidos entre vós, dentro da nossa esfera de ação,
16   a fim de anunciar o evangelho para além das vossas fronteiras, sem com isto nos gloriarmos de coisas já realizadas em campo alheio.
17   Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor.
18   Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, e sim aquele a quem o Senhor louva.


Nova Versão Internacional – NVI
1     Eu, Paulo, pela mansidão e pela bondade de Cristo, apelo para vocês; eu, que sou “humilde” quando estou face a face com vocês, mas “audaz” quando ausente!
2     Rogo-lhes que, quando estiver presente, não me obriguem a agir com audácia, tal como penso que ousarei fazer, para com alguns que acham que procedemos segundo os padrões humanos.
3     Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos.
4     As armas com as quais lutamos não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas.
5     Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo.
6     E estaremos prontos para punir todo ato de desobediência, uma vez estando completa a obediência de vocês.
7     Vocês observam apenas a aparência das coisas Se alguém está convencido de que pertence a Cristo, deveria considerar novamente consigo mesmo que, assim como ele, nós também pertencemos a Cristo.
8     Pois mesmo que eu tenha me orgulhado um pouco mais da autoridade que o Senhor nos deu, não me envergonho disso, pois essa autoridade é para edificá-los, e não para destruí-los.
9     Não quero que pareça que estou tentando amedrontá-los com as minhas cartas.
10   Pois alguns dizem: “As cartas dele são duras e fortes, mas ele pessoalmente não impressiona, e a sua palavra é desprezível”.
11   Saibam tais pessoas que aquilo que somos em cartas, quando estamos ausentes, seremos em atos, quando estivermos presentes.
12   Não temos a pretensão de nos igualar ou de nos comparar com alguns que se recomendam a si mesmos. Quando eles se medem e se comparam consigo mesmos, agem sem entendimento.
13   Nós, porém, não nos gloriaremos além do limite adequado, mas limitaremos nosso orgulho à esfera de ação que Deus nos confiou, a qual alcança vocês inclusive.
14   Não estamos indo longe demais em nosso orgulho, como seria se não tivéssemos chegado até vocês, pois chegamos a vocês com o evangelho de Cristo.
15   Da mesma forma, não vamos além de nossos limites, gloriando-nos de trabalhos que outros fizeram. Nossa esperança é que, à medida que for crescendo a fé que vocês têm, nossa atuação entre vocês aumente ainda mais,
16   para que possamos pregar o evangelho nas regiões que estão além de vocês, sem nos vangloriarmos de trabalho já realizado em território de outro.
17   Contudo, “quem se gloriar, glorie-se no Senhor”,
18   pois não é aprovado quem a si mesmo se recomenda, mas aquele a quem o Senhor recomenda.


Versão Linguagem de Hoje – BLH
1     Dizem que eu sou humilde quando estou com vocês, mas duro quando estou longe. Pois eu, Paulo, faço este apelo a vocês em nome de Cristo, que foi carinhoso e bondoso.
2     Quando eu for aí, não me obriguem a ser duro. Pois eu tenho certeza de que posso agir com dureza contra os que afirmam que fazemos as coisas por motivos humanos.
3     É claro que somos humanos, mas não lutamos por motivos humanos.
4     As armas que usamos na nossa luta não são do mundo; são armas poderosas de Deus, capazes de destruir fortalezas. E assim destruímos idéias falsas
5     e também todo orgulho humano que não deixa que as pessoas conheçam a Deus. Dominamos todo pensamento humano e fazemos com que ele obedeça a Cristo.
6     E, quando vocês provarem que são obedientes, estaremos prontos para castigar qualquer desobediência.
7     Vocês julgam as coisas pela aparência. Se uma pessoa tem certeza de que pertence a Cristo, deve pensar de novo a respeito disso, pois nós também pertencemos a Cristo, tanto quanto essa pessoa.
8     O Senhor Jesus me deu autoridade sobre vocês, não para destruí-los, mas para fazê-los crescer espiritualmente. E, embora eu tenha me orgulhado um pouco demais da minha autoridade, não tenho nada de que me envergonhar.
9     Não quero que pareça que estou tentando assustar vocês com as minhas cartas.
10   Alguém vai dizer: "As cartas de Paulo são severas e duras; mas, quando ele está conosco, é tímido e, quando fala, é um fracasso."
11   Porém essa pessoa deve saber que não existe diferença entre o que escrevemos nas cartas, quando estamos longe, e o que fazemos, quando estamos aí com vocês.
12   É claro que não nos atrevemos a nos igualar ou a nos comparar com aqueles que pensam que são tão importantes. Como são ignorantes! Primeiro eles resolvem quais as medidas que irão usar para se medirem e depois eles se julgam de acordo com essas mesmas medidas.
13   Nós não vamos nos orgulhar além de certos limites. Deus é quem põe os limites no nosso campo de trabalho, e ele nos deixou chegar até vocês em Corinto.
14   Desde que vocês estão dentro desses limites, não fomos além deles quando chegamos até aí levando o evangelho de Cristo.
15   Assim não nos orgulhamos do trabalho que outros têm feito em lugares que vão além dos limites que Deus nos deu. Pelo contrário, esperamos que a fé que vocês têm possa crescer e que nós possamos fazer um trabalho ainda maior entre vocês, sempre dentro dos limites que Deus tem posto para nós.
16   Então poderemos anunciar o evangelho em outras regiões além daquela onde vocês moram. Isso sem entrar em campos de outras pessoas, para não nos orgulharmos do trabalho feito por elas.
17   Como dizem as Escrituras Sagradas: "Quem quiser se orgulhar, que se orgulhe daquilo que o Senhor faz."
18   Pois a pessoa só é aprovada quando o Senhor a aprova e não quando é aprovada por si mesma.




SEÇÃO II

Nessa Seção, apresentamos alguns comentários extraídos de Bíblias Comentadas. Muitas vezes, os comentários podem não seguirem a mesma linha de raciocínio, isso porque, dentro da visão geral teológica da interpretação aceitável para o texto, estão as marcas dogmáticas e religiosas seguidas por cada comentarista.
E isso é bom para o professor de EBD, pois ele passar a tomar conhecimento de possíveis interpretações dadas para um mesmo texto. Cabe ao professor, apresentá-las, se necessário, porém, posicionando-se por aquela que ele considera mais próxima da linha dogmática seguida por sua Igreja.



COMENTÁRIO, EXTRAÍDO NA ÍNTEGRA, DA BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL


10.1 EU, PAULO, VOS ROGO.
A maioria dos crentes coríntios aceitou a autoridade de Paulo e se submeteu aos seus ensinos e apostolado (7.8-16). Havia, no entanto, Uma minoria, orientada por falsos obreiros, que subvertia o evangelho, fazendo o trabalho de Satanás (11.13,14), e que continuava a resistir a Paulo e a caluniar sua pessoa e seu caráter. Nos caps. 10-13, Paulo se dirige a esses falsos crentes
10.4 AS ARMAS DA NOSSA MILÍCIA.
Nossa luta é contra as hastes espirituais da maldade (Ef 6.12). Por isso, as armas carnais e humanas, tais como argúcia, habilidade, riqueza, capacidade organizacional, eloqüência, persuasão, influência e personalidade são, em si mesmas, inadequadas para destruir as fortalezas de Satanás. As únicas armas adequadas para desmantelar os arraiais de Satanás, a injustiça e os falsos ensinos são as que Deus nos dá.
(1) Essas armas são poderosas porque são espirituais e provêm de Deus. Noutros trechos, Paulo alista algumas dessas armas – a dedicação à verdade, uma vida de retidão, a proclamação do evangelho, a fé, o amor, a certeza da salvação, a Palavra de Deus e a oração perseverante (Ef 6.11-19; 1 Ts 5.8). Mediante o emprego dessas armas contra o inimigo, a igreja sairá vitoriosa. Isto é: a presença e o reino de Deus se manifestarão poderosamente para salvar os pecadores, expulsar demônios, santificar os crentes, batizá-Ios no Espírito Santo e curar os enfermos (ver o estudo SINAIS DOS CRENTES, p. 1496).
(2) A igreja de nossos dias é freqüentemente tentada a enfrentar o desafio do mundo por meios carnais e com as armas mundanas, i.e., sabedoria, filosofia e psicologia humanistas, atrações emocionantes, atividades nas igrejas centradas em passatempo, etc. Com muita fre­qüência, essas coisas servem, hoje, como substitutas das práticas básicas do NT: a oração fervente, a fidelidade incondicional à Palavra de Deus e a proclamação fervorosa do evangelho, com poder. Tais armas, porém, não trarão um reavivamento no Espírito Santo, porque não têm nenhuma possibilidade de destruir as fortalezas do pecado, livrar-nos do poder de Satanás e desfazer as paixões malignas que grassam no mundo de hoje. Se usarmos as armas do mundo, apenas secularizaremos a igreja e a privaremos das armas da fé, da justiça e do poder do Espírito Santo. Tragicamente, isso resultará em a igreja ser vencida pelos poderes das trevas e suas famílias serem dominadas e manipuladas pelas forças do mal, que agem no mundo.
10.5 LEVANDO CATIVO TODO ENTENDIMEN­TO.
A nossa guerra contra o mal inclui o alinhamento de todos os nossos pensamentos com a vontade de Cristo. Deixar permanecer em nossa mente pensamentos contrários à santidade de Deus nos levará ao pecado e à morte espiritual (Rm 6.16,23; 8. 13). Siga os quatro passos abaixo para sujeitar todos os seus pensamentos ao senhorio de Cristo:
(1) Saiba que Deus conhece todos os seus pensamentos, e de que nada jamais se oculta dEle (Sl 94,11; 139,2,4,23,24), Somos tão responsáveis diante de Deus pelos nossos pensamentos, quanto somos pelas nossas palavras e ações (5,10; Ec 12,14; Mt 12.35-37; Rm 14,12),
(2) Saiba que a mente é um campo de batalha. Alguns pensamentos têm sua origem em nós mesmos, enquanto outros provêm diretamente do inimigo. Levar cativo todo o pensamento à obediência de Cristo demanda uma guerra espiritual contra a natureza humana pecaminosa e as forças satânicas (Ef 6,12,13; cf, Mt 4.3-11), Quando você for atacado com pensamentos maus ou imundos, resista-os e rejeite-os firmemente em nome do Senhor Jesus Cristo. Permita que a paz de Deus guarde o seu coração e mente, em Cristo Jesus (Fp 4,7), Nas lutas espirituais lembre-se de que nós, crentes, vencemos nosso adversário pelo sangue do Cordeiro, pela palavra do nosso testemunho e por dizer um “NÃO” persistente ao diabo, à tentação e ao pecado (Tt 2, 11,12; Tg 4,7; Ap 12.11; cf, Mt 4,3-11).
(3) Seja resoluto ao concentrar a sua mente em Cristo e nas coisas celestiais, e não nas coisas terrenas (Fp 3.19; Cl 3.2). Compreenda que a mente firmada no Espírito é vida e paz, ao passo que a mente firmada na carne é morte (Rm 8,6,7). Encha sua mente da Palavra de Deus (Sl 1.1-3; 19,7-14; 119) e com aquilo que é verdadeiro, justo e de boa fama (Fp 4,8),
(4) Tenha cuidado com aquilo que seus olhos vêem e seus ouvidos ouvem. Recuse-se terminantemente:
(a) a deixar seus olhos serem um instrumento de concupiscência (Jó 31.1; I Jo 2.16) e
(b) a colocar diante dos seus olhos qualquer coisa má ou vil, quer livros, revistas, quadros, televisão/vídeo/filmes ou cenas da vida real (Sl 101.3; Is 33.14,15; Rm 13.14).
10.12 SE MEDEM A SI MESMOS.
Comparar-nos aos padrões contemporâneos e à vida dos crentes em nosso redor demonstra que ainda estamos sem a compreensão apropriada da vontade de Deus. O padrão com o qual devemos nos medir é o padrão revelado em Cristo e na doutrina dos apóstolos, no NT.


Abaixo encontra-se a transcrição, na íntegra, dos estudos citados acima, apresentados na Bíblia de Estudo Pentecostal.


SINAIS DOS CRENTES

“E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão. [Marcos 16.17,18]

As Escrituras ensinam claramente que Cristo quer que seus seguidores operem milagres ao anunciarem o evangelho do reino de Deus (ver Mt 10.1; Mc 3.14,15; Lc 9.2; 10.17; Jo 14.12).
(1) Estes sinais (gr. semeiem), realizados pelos discípulos verdadeiros, confirmam que a mensagem do evangelho é genuína, que o reino de Deus chegou à terra com poder e que o Senhor Jesus vivo e ressurreto está presente entre os seus, operando através deles (ver Jo 10.25; At 10.38).
(2) Cada um destes sinais (exceto a ingestão de veneno) ocorreu na igreja primitiva:
(a) falar novas línguas (ver At 2.4; 10.46; 19.6; 1Co 12.30; 14;
(b) expulsar demônios (At 5.15,16; 16.18; 19.11,12);
(c) escapar da morte por picada de serpente (At 28.3-5); e
(d) curar os enfermos (At 3.1-7; 8.7; 9.33,34; 14.8-10; 28.7,8).
(3) Essas manifestações espirituais devem continuar na igreja até a volta de Jesus. Conforme vemos nas Escrituras, esses sinais não foram limitados ao período que se seguiu à ascensão de Jesus (ver 1 Co 1.7; Gl 3.5).
(4) Os discípulos de Cristo não somente deviam pregar o evangelho do reino e levar a salvação àqueles que crêem (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.47), mas também concretizar o reino de Deus, como fez Jesus (At 10.38) ao expulsar demônios e curar doenças e enfermidades.
(5) Jesus deixa claro, em Mc 16.15-20, que esses sinais não são dons especiais para apenas alguns crentes, mas que seriam concedidos a todos os crentes que, em obediência a Cristo, dão testemunho do evangelho e reivindicam as suas promessas.
(6) A ausência desses “sinais” na igreja, hoje, não significa que Cristo falhou no cumprimento de suas promessas. A falta, conforme Jesus declara, está na vida dos seus seguidores (ver Mt 17 .17).
(7) Cristo prometeu que sua autoridade, poder e presença nos acompanharão à medida que lutarmos contra o reino de Satanás (Mt 28.18-20; Lc 24.47-49). Devemos libertar o povo do cativeiro do pecado pela pregação do evangelho, mediante uma vida de retidão (Mt 6.33; Rm 6.13; 14.17) e pela operação de sinais e milagres através do poder do Espírito Santo (ver Mt 10.1; Mc 16.16-20; At 4.31-33).


COMENTÁRIO, EXTRAÍDO NA ÍNTEGRA, DA BÍBLIA DE ESTUDO DE GENEBRA


10.1-13.10
Nesses quatro capítulos, Paulo aborda o problema dos falsos apóstolos (11.13), que tinham chegado a Corinto e que se opunham à sua autori­dade. Tito tinha trazido boas novas sobre os problemas anteriores de Corinto, mas agora um novo problema requeria a atenção de Paulo. O apóstolo confiava na igreja de Corinto (7.16). Mas nem todos os crentes de Corinto confiavam igualmente em Paulo. Entre 9.12-15 e 10.1, o tom do apóstolo muda abruptamente, de algo positivo para a exasperação, quando Paulo defende o caráter genuíno de seu chamado como apóstolo de Cristo.
10.3
Um tema repetido nesta carta é viver não de acordo com os padrões deste mundo ou de acordo com as perspectivas desta vida, mas de acordo com o poder espiritual e com a realidade espiritual.
10.4 as armas.
A oração, a proclamação da poderosa Palavra de Deus e a autoridade de expulsar a oposição demoníaca (ver At 16.18; Ef 6.10-18). Ademais, também havia uma espécie de poderosa autoridade apostólica que não era discutida com freqüência, mas que se mostrou evidente na sorte de Ananias e Safira (At 5.1-11) e na de Elimas (At 13.8-12).
Para destruir fortalezas.
Paulo está falando sobre fortalezas espirituais. ou seja, centros de oposição demoníaca ao evangelho (1Pe 5.8-9; 1Jo 5.19). Paulo sabia que seus oponentes, em Corinto, eram servos de Satanás (11.14-15), mas isso não o assustou, pois o poder do Espírito Santo, que nele estava, era muito maior que o poder de Satanás.
10.5 toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus.
Uma falsa sabedoria e argumentos sofisticados eram algumas das armas usadas pelos servos de Satanás em seus ataques contra Paulo. Paulo já havia salientado a diferença entre a sabedoria do mundo e a sabedoria espiritual manifestada na cruz de Cristo, e tinha advertido aos crentes de Corinto para não se deixarem iludir pela sabedoria do mundo (ver 1 Co 1.18-2.16). Agora Paulo vê que seus oponentes tinham penetrado tão fundo, com sua falsa sabedoria, que ele tinha de opor-se de novo a ela, com os termos mais vigorosos e, ao mesmo tempo, recuperar a lealdade e a obediência dos crentes coríntios.
levando cativo todo pensamento.
Se todo pensamento, então a pessoa inteira - nossas próprias idéias, motivos, desejos e decisões - pertence a Cristo.
10.6
Se os crentes coríntios se aliam aos falsos apóstolos, Paulo está pronto para puni-los, devido ao prejuízo espiritual que eles causam.
10.8
Paulo sabe que ele deveria invocar a autoridade que Cristo lhe dera e advertir aos crentes de Corinto que ele estava pronto para usar essa autoridade (v. 4. nota).
10.10 e a palavra, desprezível.
Paulo não dependia do tipo de oratória treinada, que o mundo tanto admira, e cujo desígnio é obter glória para o orador. Aqueles que estavam sendo influenciados pelos oponentes do apóstolo atacavam o ministério de Paulo ao dizerem que lhe faltava essa habilidade.
10.11 (ver nota no v. 4).
10.12 não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns.
Agora veio à tona a questão que fez Paulo defender seu apostolado tão vigorosamente. Encorajados pelos “apóstolos” rivais, alguns crentes coríntios influentes tinham começado a comparar esses recém-chegados com Paulo - em uma comparação na qual Paulo se saía como o perdedor. Ele foi julgado deficiente como orador (v. 10; 11.5), fraco em seu relacionamento com a igreja (vacilando entre a ousadia quando ausente e a timidez quando presente, v. 10-11), sem amor para com eles, (ao recusar uma doação monetária que, do ponto de vista deles, tratava-os como inferiores, 11.7-11; 12.14-18), e deficiente quanto a certas experiências religiosas de “poder” (12.1-5). Paulo, porém, recusava-se a comparar-se com seus oponentes em seus pobres termos de jactância pessoal e de autopromoção. E quando ele cedeu e se gloriou diante deles (11.16-18). ele o fez com ironia, usando a forma de comparação, mas sempre rejeitando os valores falsos deles.
10.13 não nos gloriaremos sem medida.
Paulo tomará o crédito somente pelas coisas que Deus lhe havia permitido fazer, mas isso incluía ter chegado a Corinto como apóstolo deles. Ele deixa entendido que seus oponentes, em Corinto, com suas vanglórias, estavam se intrometendo em sua área de responsabilidade.
10.16 para além das vossas fronteiras.
Paulo tinha a esperança de que os crentes de Corinto prosperariam espiritualmente e se tomariam uma base da qual ele poderia partir para evangelizar outros povos fora das fronteiras deles, presumivelmente em Roma e depois na Espanha (At 19.21; Rm 15.22-29).
10.17
Uma citação extraída de Jr 9.24. “Gloriar-se” em alguma coisa significa declarar quão grandiosa é tal coisa, ufanar-se de algo. Toda a ufania de Paulo, nesta epístola, termina por dar glória a Deus.
10.18 aquele a quem o Senhor louva.
O julgamento do Senhor é final, e colocará de lado todo juízo humano. Paulo tem sido cuidadoso em não fazer qualquer reivindicação, exceto o que estivesse alicerçado sobre os propósitos de Deus e sobre aquilo que Deus tivesse realizado. Ele conclui esta seção com o princípio muito básico de que uma pessoa deveria buscar a aprovação de Deus, e não do homem (Mt 6.1-4; Jo 5.44; Rm 2.29; Gl 1.10).


COMENTÁRIO, EXTRAÍDO NA ÍNTEGRA, DA BÍBLIA VIDA NOVA


10.1
Muitos eruditos crêem que os caps. 10-13 faziam parte originalmente da “carta Severa” (cf. 2;4; 7;8). Não há, todavia, qualquer indicação nos manuscritos antigos para sustentar esta sugestão.
Mansidão.
Característica do Messias (Zc 9;9 e Mt 21:5) que de bom grado sofreu as afrontas dos homens maus.
Benignidade.
(gr epicikeia). Qualidade louvada por Aristóteles. Indica o credor que não exige o último tostão.
10.2 Alguns.
Assim Paulo designa seus detratores sem mencioná-los por nome (3:1; 1Co 4:18; 15:12).
Mundano proceder.
Literalmente “andando segundo a carne”. Usada em contraste com “na carne” que apenas indica a vida humana.
10.4 Armas... poderosas.
Não em Deus, mas para Deus (o “em” não consta no grego). Armas contaminadas com o mal são incapazes de combater o pecado ou conquistar almas para Deus, cf. Zc 4:6.
10.5
Contra a especulação intelectual (cf. 1 Co 2:4). Paulo apresenta a revelação divina. Aquele que conhece a Deus por meio de Sua revelação deve se tornar submisso a Cristo em tudo.
10.6
Paulo não quer chegar em Corinto antes que a igreja manifeste sua submissão a ele como apóstolo. Os “desobedientes” restantes, logo sentirão a força de sua disciplina apostólica (cf. Mt 16:19b).
10.7 Observai.
Pode ser traduzido: “Vós olhais para as cousas externas” (aparência). Cf. v 12. Há indicações que os oponentes de Paulo faziam parte do grupo de Cristo em Corinto (1Co 1: 12) alegando relações especiais com Ele.
10.10 Palavra desprezível.
Cf. 11:6. Mesmo seus críticos não podiam deixar de ficar impressionados com suas cartas.
10.15 Trabalhos alheios.
Como regra geral, Paulo desenvolvia seu trabalho em regiões por ele mesmo desbravadas.
16 Além.
Cf. At 19:21; Rm 1:11-15; 15:23-28. Paulo chegou até à Espanha nos labores da evangelização, disse Clemente de Roma.
10.18
   O que vale não é a auto-apreciação, mas a recomendação de Deus.


COMENTÁRIO, EXTRAÍDO NA ÍNTEGRA, DA BÍBLIA DE JERUSALÉM


10.1-18 Apologia de Paulo.
A brusca mudança de tema e de tom surpreende. Pode-se também conjeturar uma longa interrupção no ditado desta carta, interrupção durante a qual Paulo terá recebido novas informações sobre o estado de espírito dos coríntios e os sentimentos dos mesmos em relação a ele (cf. 10.1-10; 12.16-20).
10.1
   Alusão às críticas irônicas dos adversários (cf. v. 10).
10.4
   Ou: “aos olhos de Deus”.
10.7 Olhai as coisas frente a frente
   Ou: “vós considerais as aparências”.
Pertencer a Cristo
Seja alguém do “partido de Cristo” de 1Cor 1.12+, seja, antes, algum dos fiéis que reivindicavam o monopólio da fidelidade a Cristo.
10.9
Subentenda-se: “unicamente”. Não julgassem os coríntios que a severidade de Paulo era meramente verbal (cf. v. 11).
10.13
Var.: “Medindo-nos segundo a nossa medida e comparando-nos a nós mesmos, não nos glorificaremos além da justa medida”.
10.14
Sentido dos vv. 12-14; meus adversários têm por único título de glória a elevada opinião que fazem de si mesmos (v. 12). Quanto a mim, posso gloriar-me de haver cumprido a missão que Deus me confiou: fundar a Igreja em Corinto (vv. 13-14).
10.15
Pode-se também traduzir: “esperamos que, quando a vossa fé se tiver desenvolvido, cresçamos ainda em vossa estima e cada vez mais, segundo a regra que nos foi assinalada”.
10.16
Paulo impõe como regra a si mesmo não construir sobre os fundamentos colocados por outrem (Rm 15,20s).



SEÇÃO III

Nessa Seção, apresentamos alguns comentários bíblicos extraídos de Enciclopédias de Comentários Bíblicos e Livros especializados nas áreas de hermenêutica e exegese bíblica.
A leitura do conteúdo aqui apresentado proporcionará ao professor de EBD, a imersão na riqueza dos conhecimentos apresentados por seus autores, quando trata do contexto do texto, ou das especificidades de uma expressão ou palavra.



COMENTÁRIO, EXTRAÍDO NA ÍNTEGRA, DA ENCICLOPÉDIA
“O NOVO COMENTÁRIO DA BÍBLIA”


AUTORIDADE APOSTÓLICA, DE PAULO 10:1 - 13:10
No capítulo 10, penetramos numa atmosfera totalmente diferente daquela do capítulo anterior. Por esta razão, crêem alguns que esta seção é parte da carta perdida, na qual o apóstolo falou com tanta severidade aos coríntios que temeu perder de todo, com essa atitude, a amizade deles (ver 7:8).

Paulo defende-se de falsas acusações (10:1-18)
Neste capítulo, as acusações que o apóstolo refere, das quais precisa defender-se, são, primeiramente, que sua presença entre eles é desprezível (1), mas, quando está ausente, escreve com ousadia (10); em segundo lugar, que ele anda segundo a carne (2). Obviamente, tinham surgido alguns detratores que procuravam solapar sua autoridade. Talvez não fossem coríntios, mas outros «apóstolos iti­nerantes», os quais procuravam obter apoio para si falando mal dos outros. Os tais teriam conhecido os escritos de Paulo, não só os dirigidos aos coríntios, mas a outras igrejas também, daí o termo cartas (10) poderem significar mais do que cartas aos coríntios. Procuravam estabelecer uma comparação desfavorável entre estes «documentos graves e fortes» e o aspecto e modo de falar, sem impor­tância, do apóstolo que os escreveu. Tal afirmação podemos atribuir a ciúme; não precisamos tomá-la como expressão de realidade. O homem que quase chegou a persuadir o rei Agripa a tornar-se cristão, ou que pôde com um discurso silenciar uma turba amotinada, não é crível que fosse fraco e desprezível quando falava (10). Hoje conhecemos algo da força da propaganda - a repetição constante de mentiras que, em conseqüência disso, são aceitas como verdade. Tais detratores eram propagandistas desse tipo. O apóstolo desafia os coríntios a que pon­derem de novo o assunto.
Relativamente à segunda acusação, o apóstolo distingue entre andar segundo a carne e andar na carne (31). Esta última hipótese é de necessidade, enquanto vivemos aqui. O sentido da primeira frase seria viver para este mundo, de acordo com os seus padrões. No caso vertente, parece referir-se à maneira de Paulo pregar o evangelho e seu hábito de prover ele mesmo ao seu sustento, em contraste com uma apresentação mais elaborada da religião e a aceitação de hospitalidade, como de direito, por alguns outros «apóstolos», que visitaram Corinto (ver 11:13). A primeira vista, esse «andar segundo a carne» calha nesses «apóstolos», antes que em Paulo. Todavia, uma coisa que distingue a falsa propaganda é atribuir seus próprios defeitos àqueles a quem ela persegue, Podemos compreender de várias alusões feitas desta epístola que esses apóstolos faziam muita exibição e alarde que impressionaram algumas pessoas. Paulo, por outro lado, era humilde e manso no modo de se conduzir, sempre considerando os outros e tendo aversão à imposição de seus direitos. A acolhida, que essa propaganda mentirosa obteve, forçou o apóstolo a narrar outra vez seus sofrimentos por Cristo, sem paralelo entre os falsos apóstolos.

Com esta introdução geral em mente, podemos agora considerar a passagem 'nos seus pormenores.
10.1 Mansidão e benignidade de Cristo.
A história de Jesus, que o evangelho nos conta, confirma isto. O apóstolo procura apresentar em si as características do seu Mestre.
10.4 As armas da nossa milícia não são carnais e, sim, po­derosas em Deus para destruir fortalezas.
A palavra «carnais» aqui pode-se compreender como primeiramente se referindo a métodos adotados por homens «naturais» para triunfarem de seus inimigos, ou alcançarem seus propósitos. Do verso 5 deduzimos que é de pensamento e de comportamento que o apóstolo está principalmente cogitando. Nesta esfera, argumentação, intimidação e compulsão constituem-se os métodos de homens naturais.
Fortalezas.
Isto pode referir-se a opiniões defendidas estrenuamente. Estas devem ser examinadas à luz do conhecimento de Deus, e abandonadas, se forem falsas.
10.5 Cativo à obediência de Cristo.
É claro que o apóstolo traz em mente uma parte da igreja de Corinto, contra a qual receia que tem de tomar uma atitude rigorosa. É a última medida que desejaria tomar, mas não hesitará em tomá-la, se for necessário.
10.7 Olhais... segundo a aparência?
Provavelmente a melhor tradução é na afirmativa. O pensamento liga-se outra vez ao argumento do verso 12 e segs. Os que se gloriam por essa forma proclamam-se pertencentes a Cristo de maneira especial (cfr. a referência ao «partido de Cristo» em 1 Cor. 1:12), porém Paulo Lhe pertence de igual modo.
10.8 Porque ainda que eu me glorie mais alguma coisa.
Pode referir-se outra vez a uma das críticas que lhe faziam. A ARA traduz «se eu me gloriar um pouco mais».
10.12 Louvam-se a si mesmos.
Esta parecia ser uma acusação que lhe faziam pregadores que por lá andaram (cfr. 3:1, 5:12). Paulo devolve a acusação aos seus detratores. Sua experiência espiritual fazia-O afastar de si qualquer coisa que nele pudesse atrair elogios; humilhava-se completamente por estar cônscio da mudança que a graça de Deus, agindo em sua vida, havia operado nele. Porém, no caso vertente, é forçado a falar como de homem para homens, e tornar a contar suas próprias obras e procedimento.
10.13 Até vós.
O apóstolo passa a relatar as experiências que tivera, as quais foram como que o fundamento, para que eventualmente recebesse de Deus o privilégio de pregar aos coríntios.
Assim, espera poder agora ser capaz de prosseguir, como diz, para além das vossas fronteiras (16). Se atentarmos para Rom. 15:19-24, veremos que ele esperava visitar a parte ocidental da Grécia, Roma e até a Espanha.
10.16 Em campo alheio.
   O verso 17 dá a entender que ele atribui a glória ao Senhor.
10.18
   O verso 18 deve ser lido à luz de 3:1, 5:12, 10:12.


COMENTÁRIO, EXTRAÍDO NA ÍNTEGRA, DA ENCICLOPÉDIA
“A BÍBLIA EXPLICADA”


Capítulo 10
Autoridade apostólica (1-18). Neste capítulo Paulo defende a sua autoridade apostólica. As vezes é uma triste necessidade o servo de Deus defender-se. Evidentemente havia detratores e acusadores do apóstolo em Corinto, e era necessário desmentir as suas calúnias. Porém o apóstolo, ao defender-se, fê-lo com seu olhar fito na «mansidão e benignidade de Cristo».
Pelo v. 11 entendemos que havia um adversário entre os coríntios que se fizera mais notável que os outros. Paulo não o menciona por nome; chama-o «o tal».
Como é diferente o estilo desta carta do daquela aos Romanos! Porém aqui Paulo escreve a seus próprios filhos na fé, e em Romanos a desconhecidos.

«Podemos notar alguns característicos de um obreiro eficiente:
(a) Ele não milita segundo a carne, v. 3;
(b) suas armas não são carnais;
(c) não se ocupa com o aspecto exterior, v. 7;
(d) emprega seu poder para edificação;
(e) não se compara com os outros; e
(f) não se gloria no que já estava preparado, 15.»
          [Goodman]

Vemos que o espírito de Paulo era o de um verdadeiro pioneiro, sempre anelante para ir mais além, e anunciar o Evangelho onde Cristo não tinha sido anunciado.


COMENTÁRIO, EXTRAÍDO NA ÍNTEGRA, DA ENCICLOPÉDIA
“COMENTÁRIO BÍBLICO BROADMAN”


A Defesa do Ministério Apostólico de Paulo (10:1-13:14)

Torna-se patente, a todos os leitores desta carta, que uma mudança marcante de tom e de atitude ocorre em 10:1. O alívio e a alegria do capítulo 7, seguidos pela abordagem confiante do apóstolo nos capítulos 8 e 9, quando ele solicita a ajuda dos coríntios para a coleta em favor dos pobres da Palestina, dão lugar a uma defesa vigorosa de sua autoridade apostólica e a um ataque contra os que a rejeitavam. Embora se faça referência a um grupo de indivíduos que faziam alegações contra Paulo (10:2, “alguns que nos julgam”; 10: 10, “eles dizem...”; 10:12, “alguns que se louvam a si mesmos”), é difícil afirmar que é apenas a esse grupo que Paulo está se dirigindo, nestes capítulos. Pelo contrário, toda a igreja estava no campo visual do apóstolo (veja, 11:1 e ss.; 11:7 e ss.; 12:14 e ss.; 13:11 e ss.). Dirigir-se a toda a igreja era necessário, visto que, aparentemente, ela estava correndo o perigo de ser persuadida pelos adversários de Paulo. Os problemas incluídos, em se relacionar os capítulos 10 a 13 com os capítulos 1 a 9, são discutidos na Introdução, à qual remetemos o leitor.

I. 10.1-6 Alegada Covardia de Paulo
A linguagem do verso 1 é melhor explicada com o pressuposto de que Paulo está citando uma alegação dos seus oponentes em Corinto, a saber, que ele se mostrava ousado quando estava ausente, mas era uma pessoa fraca quando se encontrava face a face com as pessoas. Ele era humilde no sentido de abjeto e desprezível e ousado através das cartas (veja-se o v. 9, que define perfeitamente o sentido do v. 1). Isso, na verdade, chega às raias de uma acusação de covardia. Paulo não tinha a coragem de dizer às pessoas pessoalmente o que dizia quando estava longe; não havia razão para temer as suas ameaças de um retorno a Corinto - a sua próxima visita seria desastrosa como a última!
Como resposta a esta acusação, Paulo roga que ele não fosse visto na necessidade de demonstrar sua falsidade. Auto-afirmação lhe era desagradável, e ele apela, em vez disso, à mansidão e benignidade de Cristo (cf. Mat. 11:29), que ele tornara conhecidas aos coríntios quando lhes ensinara o evangelho e que procura reproduzir neles.
Paulo não deseja usar... da ousadia contra alguns dos que o acusavam de andar segundo a carne. As referências à carne, nos versos 2 e 3, empregam a expressão costumeira de Paulo: os homens suspeitavam que ele “age segundo a carne”; pelo contrário, embora ele vivesse “na carne,” não guerreava “segundo a carne”, pois as suas armas não eram carnais, porém poderosas em Deus. É provável que os adversários de Paulo tivessem uma visão gnóstica da vida, e considerassem Paulo meramente carnal, e não espiritual, como eles. Ao refutar essas acusações, Paulo se atém ao significado bíblico dos seus termos: ele não militava segundo a carne, ou seja, como um homem deixado à mercê dos seus próprios recursos e sob o domínio do pecado. Naturalmente, ele compartilhava das fraquezas e limitações comuns à natureza humana, mas o conflito que ele experimentava não dependia da ajuda disponível aos homens, limitados pelos horizontes deste mundo. Pelo contrário, é experimentado com a ajuda que Deus supre.
Esta passagem ilustra bem o uso que Paulo faz do termo carne, para denotar a fraqueza inerente do homem, susceptível ao domínio do pecado, em contraste com o poder divino, que está disponível para o homem de fé. Armas carnais não precisam ser más, mas incluem as que consistem de poder humano, tais como eloqüência, organização, propaganda e coisas semelhantes, que são, por si mesmas, neutras, mas que podem ser usadas para o mal, por serem subservientes ao egoísmo, artimanhas e violência caracteristicamente humanas.
As armas da nossa milícia são as que Paulo enumera em Efésios 6:13 e ss., e elas são poderosas em Deus para demolição de fortalezas. O que essas fortalezas protegem é o que está relacionado no verso 5, a saber, raciocínio e todo baluarte que se ergue (orgulhosamente) contra o conhecimento de Deus. Ê claro que são argumentos malignos, empregados para resistir ao conhecimento de Deus, os quais Paulo quer destruir, e não argumentos propriamente ditos. Ele quer destruir o erro através da verdade de Deus, aplicada pelo Espírito de Deus; quando chegasse a Corinto, era isto que ele pretendia fazer com as doutrinas falsas, que estavam sendo espalhadas pelos falsos mestres. Todo pensamento que levasse à desobediência a Cristo devia ser levado cativo, para que os coríntios fossem libertos, a fim de obedecerem a Cristo. Pois este é o fim do pensamento iluminado pelo Espírito de Deus, ou seja, uma vida que manifeste obediência a Cristo.
Paulo considera a possibilidade de que, depois de sua chegada a Corinto, nem todos os irmãos estivessem dispostos a receber a verdade e obedecer a Cristo. Contudo, quando a igreja como um todo mostrasse a sua disposição de render completa obediência ao Senhor, ele estaria pronto para vingar toda desobediência, isto é, ele disciplinaria aqueles que rejeitassem a verdade e se recusassem a obedecer a Cristo. Tal atitude estava de acordo com o aviso dado por Jesus aos seus discípulos a respeito da admissão à igreja e sua disciplina (Mat. 18: 18).

II. Alegada Fraqueza de Paulo (10:7-11)
Olhais para as coisas segundo a aparência é uma conclamação para que os coríntios usassem o seu discernimento quanto ao que haviam experimentado de Paulo e seus oponentes. Pois não havia fatores escondidos aqui, e também ninguém estava em uma posição em que tivesse informações negadas aos outros. Em particular, se alguém confia de si mesmo que é de Cristo, precisa reconhecer que, assim como ele é de Cristo, também nós o somos. Os próprios coríntios podiam julgar a este respeito. Não que eles tivessem capacidade para discernir os segredos do coração, mas os homens de Corinto que haviam dito que eram de Cristo claramente o haviam dito em sentido exclusivo, acima de tudo em relação a Paulo: eles eram de Cristo, mas ele não. A situação é esclarecida com a declaração de Paulo em 1 Coríntios 1:12. As pessoas que diziam ser de Cristo o faziam contra os seguidores dos apóstolos. Criam que eram de Cristo de maneira que os outros não eram, porque se consideravam como unidas ao Espírito de Cristo de maneira peculiar, possuindo os dons do Espírito de maneira plena.
Ao contrário, Paulo era um homem meramente carnal, confinado dentro das limitações dos homens, devido à sua natureza bruta, e a um ministério de ordem inferior (10:2 e ss.). Por isso ele era um homem tão fraco; incapaz de inspiração como a que eles tinham, e procurava compensar a sua deficiência escrevendo cartas violentas, de longe. Neste ponto, a reação de Paulo às suas alegações é restringida. Ele não nega que esses homens pertenciam a Cristo; simplesmente indica que, se realmente eram de Cristo, iriam reconhecer que ele também pertencia a ele, pois o seu exclusivismo não tinha base na realidade. A experiência dos coríntios a respeito de Paulo e seus oponentes o confirmará.
Mesmo que Paulo tenha se jactado um pouco demais a respeito de sua autoridade, ele afirma: não me envergonharei. A conclusão é de que os coríntios sabiam que Paulo podia confirmar as suas declarações. Como ele mencionara em carta anterior (1 Cor. 4:19 e s.), algumas pessoas só sabem falar, e não têm poder, mas “o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder”. Os coríntios haviam visto o poder do reino operando em Paulo, especialmente com respeito à transformação de suas vidas, através do Espírito de Deus em operação nele (1 Cor. 6:9-11). A sua autoridade, portanto, era para edificação; e não para vossa destruição, como a presumida autoridade dos seus de tratores estava ameaçando fazer. Ele se restringe, para não falar mais a esse respeito, porque não os devia amedrontar através de cartas!
O fato de que as cartas de Paulo eram graves e fortes é coisa que os seus opositores não negavam. Contudo, eles insistiam em que as cartas não refletiam a personalidade dele. A sua presença corporal é fraca, e a sua palavra desprezível. Aqui parece existir um eco da impressão causada por Paulo em seu primeiro aparecimento em Corinto, e talvez também em sua segunda (e desastrosa) visita. O próprio Paulo conta, em Coríntios 2:1 e ss., como ele fora constrangido a confiar inteiramente no Senhor, quando pela primeira vez pregara em Corinto; ele estivera com eles “em fraqueza, e em temor, e em grande tremor”, e se determinara a renunciar todos os artifícios de linguagem e toda sabedoria que pudesse anuviar a cruz de Cristo. Se ele visitou Corinto uma segunda vez com semelhante desconfiança a respeito de si mesmo, e prontidão para exercer restrição e tratar pacientemente com os recalcitrantes coríntios, há pouco motivo para admiração pelo fato de que ele não foi entendido. “Este homem é um fraco!” disseram eles. “Não tem poder na oratória, e está desprovido de palavra inspirada pelo Espírito.”
Paulo replica que não havia diferença entre o que ele era à distância e o que era quando presente, como também não havia diferença entre o poder de sua palavra por carta e a eficiência dos seus atos: quais somos no falar por cartas... tais seremos... estando presentes. Isso eles ficariam sabendo quando ele chegasse ali pela terceira vez!

III. Alegação de Que Paulo Ultrapassara Seus Limites (10:12-18)
Paulo estava preparado para ser ousado em pessoa e em atos, quando fosse da próxima vez a Corinto, mas ele confessa que havia um limite para a sua coragem. Ele não podia contar-se ou comparar-se com alguns, que se louvam a si mesmos. Como é que eles chegaram a uma auto-avaliação tão elevada? Eles se medem consigo mesmos. Eles haviam formado as suas próprias idéias a respeito de quem era de Cristo, e do que constituía espiritualidade, achando que todos os que não comungavam com as suas idéias estavam automaticamente degradados. Na realidade, tais pessoas, em virtude do interesse exclusivo por suas próprias idéias e experiências, se excluem da comunhão do povo de Cristo, e desta forma, se eximem de participar da experiência mais ampla do Espírito, outorgada à igreja. Conseqüentemente, estão sem entendimento.
Em contraste com os que se consideram de maneira tão elevada, Paulo se recusa a se gloriar além da medida; pelo contrário, ele acrescenta, o fazemos conforme o padrão da medida que Deus nos designou para chegarmos mesmo até vós. Aqui existe um jogo de palavras que é obscurecido na RSV, mas que a KJV tenta preservar. A seguinte tradução expressa este jogo de palavras: “Mas estes, medindo-se consigo mesmos ... nós, porém, não nos gloriaremos além da medida, mas conforme o padrão da medida que Deus nos designou.” A sua jactância havia ido além dos limites da realidade, e no ministério deles em Corinto eles haviam transgredido o limite da nomeação de Deus. Por outro lado, Paulo estava preparado para se gloriar apenas no que Deus realizara através dele, e em seu ministério ele se conservava estritamente dentro dos limites que Deus lhe indicara.
O sentido geral do verso 13 é expresso com a ajuda do termo ambíguo padrão. Em inglês, os tradutores o omitiram, mas ao fazê-lo, deixaram de expressar uma idéia que pode ter sido significativa para Paulo. Pois esta palavra pode significar padrão no sentido de medida (para medir algo) e assim indicar o que fica de fora de uma área mas pode também significar um “padrão” ou princípio de ação. Paulo exercia o seu ministério dentro dos limites de um duplo padrão, que foi prescrito por Deus: ele foi comissionado para evangelizar o mundo gentílico (essa era a sua área; veja At. 9:15; Rom. 1:5; Gál. 2:9); e foi enviado para pregar em lugares em que Cristo não era conhecido; daí o ter sido ele chamado para ser um missionário pioneiro (cf. Rom. 15:20). Portanto, Corinto estava dentro da órbita do ministério de Paulo, indicado para ele por Deus, e foi assim que ele chegou a fundar a igreja nessa cidade.
A negação apresentada em 14a: não nos estendemos além do que convém, como se não chegássemos até vós, é quase certamente um repúdio contra a asseveração feita pelos oponentes de Paulo de que ele não tinha o direito de ministrar em Corinto. Parece que eles presumiam que a igreja em Corinto era sua esfera particular de ministério, e que Paulo era um intruso. Porém, dizia o apóstolo, indignado: já chegamos também até vós no evangelho de Cristo. Não haveria igreja em Corinto, se ele não tivesse evangelizado essa cidade. Na vontade de Deus, os coríntios deviam a sua vida em Cristo ao trabalho missionário de Paulo. O fato de que ele fora verdadeiramente enviado por Deus fora demonstrado no agrado do Espírito em operar poderosamente entre eles através da agência de Paulo (cf. 1 Cor. 9:1 e s.).
Mais uma vez, em contraste com os falsos mestres, que saem sem comissionamento do Senhor e se apegam a igrejas como parasitas a um corpo, Paulo afirma: não nos gloriando além da medida em trabalhos alheios. Ele era um pioneiro, abrindo caminho para Deus nas partes do mundo que ainda não tinham ouvido o evangelho. Este ministério, ele estava ansioso por continuar. Gastara um tempo imoderado em Corinto, e ansiava por levar a sua tarefa evangelística a regiões mais distantes. Porém, como podia ele ir a regiões virgens para o evangelho, se Corinto estava vacilante na fé? À proporção que cresce a vossa fé, diz ele, seremos nós cada vez mais engrandecidos entre vós, (entre vós seria mais bem traduzido como “por vós”, isto é, pela vossa assistência). Todavia, só depois que Corinto fosse estabelecida na fé e unida como congregação, é que o apóstolo se sentiria livre para mudar para outras regiões. Quando essa situação fosse resolvida, ele iria anunciar o evangelho nos lugares que estão além de vós.
A identificação dessas terras não é feita por Paulo, mas, sem dúvida, ele tinha em vista um plano há muito acariciado, de avançar até Roma, e dali prosseguir para evangelizar o país que os antigos chamavam de “limites ou confins da terra”, a saber, a Espanha (cf. At. 19:21; Rom. 15:22 e ss.). Ao ministrar nessas regiões ele certamente não ultrapassaria campo de outrem! Tal impulso no desconhecido seria um ministério de acordo com “o padrão da medida que Deus designou” para ele.
A experiência feliz de Paulo era que quando exercia o seu ministério em obediência à vontade divina, agradava ao Senhor fazer com que a graça operasse através dele (veja 1 Cor. 15:10 e s.). Da mesma forma, ele podia alegremente endossar a exortação de Jeremias (9:24): glorie-se no Senhor. Contanto que o Senhor o usasse graciosamente, está claro que o selo divino seria colocado no seu ministério. Em último caso, esta é a única autorização que interessa: não a recomendação do próprio homem, mas o atestado de Deus, exposto através da bênção sobre o seu ministério. Onde essa bênção é derramada, está aquele a quem o Senhor recomenda.

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