Lição 12 - 21/03/10

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Lição – 12 (CPAD)
Visões e Revelações do Senhor
21 de março de 2010
1° trimestre



Caro professor de EBD.
Se sua Igreja adota as revistas da CPAD, desejamos que o conteúdo disponibilizado neste blog, possa auxiliá-lo no preparo de sua aula.
É um blog recém-criado, e que gradativamente, seu conteúdo será enriquecido, para que possa tornar-se uma ferramenta poderosa de auxílio aos professores de Escolas Bíblias Dominicais ou Sabatinais.
Em mais de trinta anos participando ativamente em todas as esferas da EBD, pude observar que noventa e cinco por cento dos professores tinham dificuldades no preparo de suas aulas por não disporem de conteúdos paralelos de pesquisa, tais como: Dicionários, Enciclopédias, Bíblias Comentadas, livros de Comentários Bíblicos, livros de Teologia Sistemática ou mesmo livros que comentam o texto bíblico com base nos princípios hermenêuticos e exegéticos.
O professor de EBD deve, em uma atitude ativa, dinâmica e progressiva, desenvolver o hábito de leitura. E isso não restringe somente a leitura da Bíblia. Um bom professor de EBD deve, gradativamente, ir compondo sua biblioteca com os tipos de livros citados acima, bem como, livros nas áreas de: liderança, comportamento, relacionamentos, literatura romanesca (nacionais e estrangeiras), psicologia, ciência, história e geografia.
Nenhum professor deve exigir, de si mesmo, o domínio total nessas áreas do conhecimento. Basta tão somente conhecê-las, e isso, só se consegue por meio de leitura. Pois quando somadas ao conhecimento provindo do estuda da Bíblia, o Espírito Santo, proporcionará aos seus alunos uma aula enriquecedora, que irá ajudá-los nas transformações do cotidiano de suas vidas.
Nossa intenção não é preparar um modelo ou modelos de aula para serem usados, nem tão pouco, produzir o desenvolvimento do conteúdo da lição tópico por tópico, como são apresentados em todos os blogs e sites que intencionam ajudar o professor de EBD.
Nosso propósito maior é disponibilizar partes de textos, devidamente identificada sua autoria, para que o professor, com base nesses conteúdos, que talvez não tenha acesso por não possuir tais livros, possa, ele mesmo, preparar sua aula. Nosso blog se tornará a maior biblioteca virtual de pesquisa para lições da EBD. Com essa iniciativa estamos dando início a um trabalho pioneiro nessa área.
O professor verá, que ao final de um ano, após ter adotado a EBD WEB MASTER como ferramenta principal de auxílio no preparo de suas aulas, o quanto foi útil no crescimento pessoal, de sua classe, e por extensão, também de sua Igreja.
Esse blog crescerá de forma contínua, porém gradativa. Nosso objetivo maior é poder, o mais que possível, disponibilizar artigos que sirvam de auxílio ao professor.
Escreva para nós. Envie sugestões, comentários e críticas. Estamos aberto ao diálogo.

Ore e divulgue essa iniciativa.

Kemuel Carvalho
Professor de EBD



SEÇÃO I

Nessa Seção, para uma melhor compreensão do texto bíblico, e para elucidação de possíveis dificuldades, que por ventura, o professor venha a encontrar no campo semântico ou lingüístico do texto bíblico encontrado na LEITURA BÍBLICA, apresentaremos o mesmo texto, nas quatro versões mais usadas no meio cristão, que são: Versão Revista e Corrigida (ARC), Versão Revista e Atualizada (ARA), Versão Bíblia na Linguagem de Hoje (BLH) e a Nova Versão Internacional (NVI).
O professor verá o quanto a leitura paralela desses textos irá proporcionar uma melhor compreensão do que esta sendo comentado nos tópicos da lição.



LEITURA BÍBLICA
Revista: 2ª Co 12.1-4,7-10,12
Estudo:  2ª Co 12.1-12


Versão Revista e Corrigida – ARC

1     Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor.
2     Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos (se no corpo, não sei; se fora do corpo, não sei; Deus o sabe), foi arrebatado até ao terceiro céu.
3     E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe)
4     foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, de que ao homem não é lícito falar.
5     De um assim me gloriarei eu, mas de mim mesmo não me gloriarei, senão nas minhas fraquezas.
6     Porque, se quiser gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verdade; mas deixo isso, para que ninguém cuide de mim mais do que em mim vê ou de mim ouve.
7     E, para que me não exaltasse pelas excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de não me exaltar.
8     Acerca do qual três vezes orei ao Senhor, para que se desviasse de mim.
9     E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
10   Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.
11   Fui néscio em gloriar-me; vós me constrangestes; porque eu devia ser louvado por vós, visto que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos, ainda que nada sou.
12   Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas.


Versão Revista e Atualizada – ARA

1     Se é necessário que me glorie, ainda que não convém, passarei às visões e revelações do Senhor.
2     Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe)
3     e sei que o tal homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe)
4     foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir.
5     De tal coisa me gloriarei; não, porém, de mim mesmo, salvo nas minhas fraquezas.
6     Pois, se eu vier a gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verdade; mas abstenho-me para que ninguém se preocupe comigo mais do que em mim vê ou de mim ouve.
7     E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte.
8     Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim.
9     Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo.
10   Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.
11   Tenho-me tornado insensato; a isto me constrangestes. Eu devia ter sido louvado por vós; porquanto em nada fui inferior a esses tais apóstolos, ainda que nada sou.
12   Pois as credenciais do apostolado foram apresentadas no meio de vós, com toda a persistência, por sinais, prodígios e poderes miraculosos.


Nova Versão Internacional – NVI

1     É necessário que eu continue a gloriar-me com isso. Ainda que eu não ganhe nada com isso, passarei às visões e revelações do Senhor.
2     Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado ao terceiro céu. Se foi no corpo ou fora do corpo, não sei; Deus o sabe.
3     E sei que esse homem se no corpo ou fora do corpo, não sei, mas Deus o sabe
4     foi arrebatado ao paraíso e ouviu coisas indizíveis, coisas que ao homem não é permitido falar.
5     Nesse homem me gloriarei, mas não em mim mesmo, a não ser em minhas fraquezas.
6     Mesmo que eu preferisse gloriar-me não seria insensato, porque estaria falando a verdade. Evito fazer isso para que ninguém pense a meu respeito mais do que em mim vê ou de mim ouve.
7     Para impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar.
8     Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim.
9     Mas ele me disse: “Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim.
10   Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte.
11   Fui insensato, mas vocês me obrigaram a isso. Eu devia ser recomendado por vocês, pois em nada sou inferior aos “super-apóstolos”, embora eu nada seja.
12   As marcas de um apóstolo sinais, maravilhas e milagres foram demonstradas entre vocês, com grande perseverança.


Versão Linguagem de Hoje – BLH

1     Embora não adiante nada, eu preciso me gabar de mim mesmo. Agora vou falar a respeito das visões e revelações que o Senhor me tem dado.
2     Conheço um cristão que há catorze anos foi levado, de repente, até o mais alto céu. Não sei se isso, de fato, aconteceu ou se ele teve uma visão; somente Deus sabe.
3     (3 -4) Repito: Sei que esse homem foi levado, de repente, ao paraíso. Não sei se isso, de fato, aconteceu ou se foi uma visão; somente Deus sabe. E ali ele ouviu coisas que palavras humanas não conseguem contar.
4     (3 -4) Repito: Sei que esse homem foi levado, de repente, ao paraíso. Não sei se isso, de fato, aconteceu ou se foi uma visão; somente Deus sabe. E ali ele ouviu coisas que palavras humanas não conseguem contar.
5     Eu me gabarei desse homem. Mas não me gabarei de mim mesmo, a não ser das coisas que mostram as minhas fraquezas.
6     No entanto, se eu quisesse me gabar de mim mesmo, isso não seria uma loucura, porque estaria dizendo a verdade. Mas eu não me gabarei, pois quero que a opinião que as pessoas têm de mim se baseie naquilo que me viram fazer e me ouviram dizer.
7     Mas, para que não ficasse orgulhoso demais por causa das coisas maravilhosas que vi, eu recebi uma doença dolorosa, que é como um espinho no meu corpo. Ela veio como um mensageiro de Satanás para me dar bofetadas e impedir que eu ficasse orgulhoso.
8     Três vezes orei ao Senhor, pedindo que ele me tirasse esse sofrimento.
9     Mas ele me respondeu: "A minha graça é tudo o que você precisa, pois o meu poder é mais forte quando você está fraco." Portanto, eu me sinto muito feliz em me gabar das minhas fraquezas, para que assim a proteção do poder de Cristo esteja comigo.
10   Eu me alegro também com as fraquezas, os insultos, os sofrimentos, as perseguições e as dificuldades pelos quais passo por causa de Cristo. Porque, quando perco toda a minha força, então tenho a força de Cristo em mim.
11   Eu estou agindo como um louco, mas foram vocês que me obrigaram a isso. Porque vocês é que deviam falar bem de mim. Pois, mesmo que eu não valha nada, não sou inferior, de modo nenhum, a esses tais "super-apóstolos" de vocês.
12   As coisas que provam que, de fato, sou apóstolo foram feitas entre vocês com muita paciência. Foram sinais, maravilhas e milagres.



SEÇÃO II

Nessa Seção, apresentamos alguns comentários extraídos de Bíblias Comentadas. Muitas vezes, os comentários podem não seguirem a mesma linha de raciocínio, isso porque, dentro da visão geral teológica da interpretação aceitável para o texto, estão as marcas dogmáticas e religiosas seguidas por cada comentarista.
E isso é bom para o professor de EBD, pois ele passar a tomar conhecimento de possíveis interpretações dadas para um mesmo texto. Cabe ao professor, apresentá-las, se necessário, porém, posicionando-se por aquela que ele considera mais próxima da linha dogmática seguida por sua Igreja.



COMENTÁRIO, EXTRAÍDO NA ÍNTEGRA, DA BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL

12.2 UM HOMEM EM CRISTO.
Paulo se refere a si mesmo como “um homem em Cristo”, que foi levado ao céu, a fim de receber revelações, provavelmente, a respeito do evangelho de Cristo e das glórias indescritíveis do céu, reservadas aos crentes (v.7; cf. Rm 8.18; 2 Tm 4.8). Esse grande privilégio e revelação concedidos a Paulo, fortaleceram-no e capacitaram-no a suportar os sofrimentos prolongados e severos que lhe sobrevieram durante seu ministério apostólico.
12.2 TERCEIRO CÉU.
As Escrituras indicam que há três lugares chamados céu.
(1) O primeiro céu é a atmosfera que circunda a Terra (Os 2.18; Dn 7.13).
(2) O segundo céu é o das estrelas (Gn 1.14-18).
(3) O terceiro céu, também chamado paraíso (vv. 3,4; Lc 23.43; Ap 2.7). é a habitação de Deus e o lar de todos os salvos que já daqui partiram (5.8; Fp 1.23). Sua localização exata não está revelada.
12.7 UM ESPINHO NA CARNE.
A palavra “espinho” comunica a idéia de dor, de aflição, de sofrimentos, de humilhação, ou de enfermidades físicas, mas não a de tentação para pecar (cf. Gl 4.13,14).
(1) O espinho de Paulo permanece indefinido, de modo que aqueles que têm qualquer “espinho” na vida podem, assim, aplicar a si mesmos a lição espiritual dessa passagem.
(2) O espinho de Paulo pode ter sido uma ação demoníaca contra ele, permitida por Deus, mas por Ele limitada (v.7; Jó 2.1ss).
(3) Ao mesmo tempo, esse espinho de Paulo lhe foi dado para impedir que se orgulhasse a respeito das revelações que recebera.
(4) O espinho de Paulo tornou-o mais dependente da graça divina (v. 9; Hb 12.10).
12.8 TRÊS VEZES OREI AO SENHOR.
Muitas vezes, quando Deus responde a oração sincera com um “não”, é porque algo muito melhor Ele vai conceder (Ef 3.20).
12.9 A MINHA GRAÇA TE BASTA.
A graça é a presença, o favor e o poder de Deus em nossa vida. É uma força, um poder celestial outorgado àqueles que invocam a Deus. Essa graça descerá sobre o crente fiel que suportar suas fraquezas e dificuldades, por amor ao evangelho (Fp 4.13).
(1) Quanto maior a nossa fraqueza e provações ao servirmos a Cristo, tanto mais graça Deus nos dará para cumprir a sua vontade. Aquilo que Ele nos outorga é sempre suficiente para vivermos nossa vida diária, para trabalharmos por Ele e para suportarmos nossos sofrimentos e “espinhos” na carne (cf. 1Co 10.13). Enquanto estivermos perto de Cristo, Ele nos outorgará a sua força celestial.
(2) Devemos gloriar-nos em nossas fraquezas e ver nelas valor eterno, porque elas fazem com que o poder de Cristo desça sobre nós e habite em nós, à medida que avançamos nesta vida em direção ao nosso lar celestial.


COMENTÁRIO, EXTRAÍDO NA ÍNTEGRA, DA BÍBLIA DE ESTUDO DE GENEBRA

12.1-6
Nestes seis versículos, Paulo continua a sua “jactância” com o tópico de uma visão celestial. Sua narrativa contém alguns elementos inesperados. Paulo não teve permissão de repetir as coisas que ouviu na visão, e mais tarde ele recebeu um “espinho” doloroso (v. 7) enviado por Deus para mantê-lo humilde.
12.2 Conheço um homem em Cristo.
Embora estivesse falando indiretamente, Paulo aponta claramente para si mesmo.
12.2 ao terceiro céu.
De acordo com uma enumeração comum, o primeiro céu era a atmosfera das aves e das nuvens; o segundo céu era o firmamento onde vemos as estrelas; e o terceiro seria o céu propriamente dito, o lugar da habitação de Deus. Durante catorze anos, Paulo não fizera dessa experiência um enfoque em seu ensino, conforme alguns teriam feito. Seu enfoque era a mensagem de Cristo: “Não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor” (4.5).
12.4 paraíso.
Esse é o mesmo “terceiro céu” do v. 2. A palavra grega para “paraíso” é usada com vários sentidos fora do Novo Testamento, mas no Novo Testa­mento todas as três ocorrências referem-se ao céu, o lugar onde os santos habitam com Deus (Lc 23.43; Ap 2.7; e aqui).
12.6 mas abstenho-me.
Paulo queria que as pessoas o avaliassem com base no conhecimento prévio que possuíam dele.
12.7 um espinho na carne.
Muitas possibilidades têm sido sugeridas quanto a esse “espinho”, como uma enfermidade física de alguma espécie (“na carne”), um mensageiro demoníaco que o incomodava (“mensageiro de Satanás”), ou os ataques constantes de perseguidores judeus. Através da história da Igreja, ne­nhum acordo foi atingido entre centenas de comentadores. Conforme as coisas se apresentam, o “espinho” das experiências de Paulo é aplicado prontamente a uma certa variedade de testes, que ele teve de enfrentar durante a vida. Poucos dos servos de Deus têm vivido livres de pelo menos alguma espécie de empecilho, fraqueza ou oposição.
12.8 ao Senhor.
Expressão usual de Paulo para referir-se a Cristo, e não a Deus Pai. Embora as orações no Novo Testamento, mais freqüentemente sejam dirigidas a Deus Pai, este é um exemplo de oração dirigida a Cristo (outros exemplos estão em At 1.24; 7.59; 1Co 16.22 e Ap 22.20). É notável que, em sua “jactância”, Paulo testifique sobre um pedido que ele fez mas que Deus não atendeu.
12.9 o poder se APERFEIÇOA na fraqueza.
Deus realizaria os seus propósitos sem tirar de seu servo o espinho que parecia servir-lhe de entrave. Apesar das debilidades humanas, a graça de Deus atinge seus propósitos em um mundo decaído. Essa promessa da parte de Deus sem dúvida conferiu forças e encorajamento em sofrimentos subseqüentes. Resumidamente Paulo vincula o princípio geral à sua ordem - a cruz de Cristo (13.4). A reação inteira de Paulo aos ataques à sua autoridade apostólica era moldada conscientemente sobre Cristo, e este crucificado, e não no chamado “Jesus” e no “evangelho” diferente que seus oponentes impingiam sobre os equivocados crentes coríntios (11.4).
12.10 sinto prazer.
A visão espiritual de Paulo era tão clara que ele podia ver seus sofrimentos como razões para regozijar-se, porquanto sabia que em todos eles o poder de Cristo estava atuando.
12.11 a isto me constrangestes.
Paulo teve que se “jactar” de suas fraquezas como apóstolo, porque a isso os crentes de Corinto o haviam compelido, quando, apesar de o conhecerem bem, não o tinham defendido contra os falsos apóstolos, mas, pelo contrário, haviam sido seduzidos (11.1-3) por destacadas reivindicações e por falsas críticas contra Paulo.
12.12 as credenciais do apostolado.
De acordo com a compreensão comum, as “credenciais do apostolado” eram simplesmente “sinais, prodígios e poderes miraculosos”. No entanto, nesta carta, Paulo apontou para outros sinais que o distinguiam dos falsos apóstolos:
(1) as vidas transformadas dos crentes de Corinto (3.2-3).
(2) o caráter impoluto de seu ministério (6.3-10; 7.2; 8.20-21).
(3) seu amor genuíno pelas igrejas (6.11-12; 7.3; 11.7-11) e
(4) o fato de que ele suportava sacrificialmente os sofrimentos (6.3-10; 11.23-33).
Em adição a esses sinais, Paulo está pronto para mencionar sinais miraculosos. mas sem demorar-se sobre os mesmos. Ver 1Co 13.2; “Os Apóstolos”. em At 1.26.
       

COMENTÁRIO, EXTRAÍDO NA ÍNTEGRA, DA BÍBLIA VIDA NOVA

12:1 ViSÕES E REVELAÇÕES.
Sem dúvida, os oponentes de Paulo alegaram revelações divinas para apoiar suas pretensões más.
12.2 Um homem em Cristo.
Paulo, sem querer, conta uma experiência de êxtase em que ouviu palavras inefáveis. Esta maneira de falar indica que Paulo não acha que tenha recebido a visão por seu mérito.
12.2 Há catorze anos.
Provavelmente quando Paulo estava em Tarso logo antes da primeira viagem missionária (At 9:30; 11:25).
12.2 Terceiro céu.
Ainda que alguns judeus cressem em sete céus, Paulo aqui se refere ao Paraíso (4), o céu mais alto, onde Deus está (Dt 10:14). Paulo não descreve a visão, nem aquilo que lhe foi revelado. Fica certo que ele foi profundamente encorajado a aceitar tranqüilamente os sofrimentos que dai em diante teria de enfrentar (cf. Fp 1:20-23).
12.4 Paraíso.
Palavra persa que significa “jardim cercado de muros”, o que muitas vezes pertencia a um rei ou a um fidalgo.
12.7 REVELAÇÕES.
Paulo também foi convertido por meio duma revelação de Cristo (At 9; Gl 1.12.16).
12.7 Espinho na carne.
As muitas especulações indicam a impossibilidade de se chegar a uma conclusão definida. Entre as idéias de sofrimento físico ou doença, salienta-se: malária (Gl 4:13s), problema com os olhos (Gl 4:15), epilepsia, freqüente e forte dor de cabeça etc.
12.7 MENSAGEIROS de satanás.
Outros pensam que era tentação, tomando “mensageiro de Satanás” como “anjo” ou “demônio”. Lutero pensava que era as constantes perseguições, especialmente dos judeus que Paulo tanto amava (Rm 9:3). No A.T. “espinhos” se referiam a inimigos (Nm 33:55; Js 23:13).
12.8 Pedi.
Como Jesus no jardim de Getsêmani. Paulo insistentemente pediu três vezes que Deus o livrasse do espinho. Em vez de livrá-lo, Deus cobriu o sofrimento com Sua graça. É assim que Deus transforma dores e sofrimento em bênçãos.
12.9 a minha graça.
É a graça suficiente que pode agir no meio das fraquezas. Traz consigo alegria e poder.
12.9 Repouse.
Do grego “episkēnōse”, “Fazer seu tabernáculo”, assim como a glória chequiná pousou no templo. (cf Jo 1:14; Ap 7:15).
Nota de homilética.
Benefícios do espinho na Carne:
1) Graça suficiente.
2) Poder aperfeiçoado.
3) Fraqueza substituída pelo poder de Cristo.
4) Orgulho substituído por humildade (7).
12.10 sinto prazer.
O prazer que Paulo sentia nas experiências angustiantes veio diretamente da certeza que todas elas contribuiriam para o bem (Rm 8:28). ”Sou fraco..." (Jo 15:5b). “Sou forte...” (Fp 4:13).
12.12 Credenciais.
Neste versículo como em Rm 15:19, um dos sinais do verdadeiro apóstolo é a operação de milagres.


COMENTÁRIO, EXTRAÍDO NA ÍNTEGRA, DA BÍBLIA DE JERUSALÉM

12.2 TERCEIRO CÉU.
Isto é, ao mais alto dos céus.
12.6 ME OUVE DIZER.
Ou: "ouve dizer a meu respeito".
12.7 aguilhão na carne.
Talvez uma moléstia com acessos penosos e imprevisíveis. Talvez a resistência dos israelitas, os irmãos de Paulo segundo a carne, à fé cristã.
12.7 "a fim de que eu não me encha de soberba".
Talvez esta expressão seja omitida em leituras que não foram adotas na tradução. Pode-se também ligar o início do v. 7 ao v. 6: "...a fim de que ninguém tenha a meu respeito um conceito superior àquilo que vê em mim ou me ouve dizer, em vista mesmo da excelência dessas revelações. Eis por que, a fim de que eu não me enchesse de soberba...".
A frase, porém, é pesada e baseia-se sobre texto que a crítica não pode garantir.



SEÇÃO III

Nessa Seção, apresentamos alguns comentários bíblicos extraídos de Enciclopédias de Comentários Bíblicos e Livros especializados nas áreas de hermenêutica e exegese bíblica.
A leitura do conteúdo aqui apresentado proporcionará ao professor de EBD, a imersão na riqueza dos conhecimentos apresentados por seus autores, quando trata do contexto do texto, ou das especificidades de uma expressão ou palavra.



COMENTÁRIO, EXTRAÍDO NA ÍNTEGRA, DA ENCICLOPÉDIA
“O NOVO COMENTÁRIO DA BÍBLIA”

Prosseguindo a descrever suas experiências, volta-se agora à esfera das visões e revelações (12:1)1. Nesta conexão, a entender-se que as palavras conheço um homem em Cristo (2) se referem de fato a ele próprio, o apóstolo torna-se reticente e dá a experiência como não tendo sido sua. A natureza desta fica além do que nos é comum, e temos de aceitá-la como nos é narrada aí, sem tentar explicá-la ou procurar um caso que lhe seja paralelo.
Terceiro céu, (2), isto é o lugar onde Deus habita. “primeiro céu” dizia-se da atmosfera onde voam as aves. O “segundo céu” era a região do sol, da lua e das estrelas.
Paraíso (4). Palavra usada na cosmologia judaica, equivalente a terceiro céu; era considerado a mansão dos bem-aventurados.
Palavras inefáveis (4); isto é, idéias que lhe foram comunicadas não por meio de palavras, como ordinariamente.
As quais não é lícito ao homem referir (4). É esta a percepção espiritual do apóstolo sobre a inviolabilidade de sua experiência. As coisas profundas do espírito não podem ser explicadas em linguagem humana.
No versículo 5, ele torna a expressar que era indigno dessa experiência, não desejando parecer mais do que era aos olhos de todos (6), Regozijava-se de que em si mesmo não era nada; talvez mesmo seu físico não tivesse qualquer atrativo, de modo que o interesse de todos se fixasse na mensagem que pregava, e não na sua personalidade.
Espinho na carne (7); alguma enfermidade física, de que se queixava continuamente. Não o incapacitava para o trabalho, porém era como “espinho” que de vez em quando o atormentava. Note-se a atitude do apóstolo para com esse dissabor. Orou três vezes para se ver livre dele (8; cfr. Mat. 26:36 e segs.) e recebeu a resposta de que a graça de Deus lhe era bastante (9). Noutras palavras, Deus prometeu-lhe que esse sofrimento jamais o venceria, no sentido de impedi-lo de trabalhar para Ele. Este incidente é de muito interesse para os obreiros cristãos que lutam com empecilhos de qualquer que seja a natureza. Também diz respeito ao caso de doenças e ao ministério de cura, para que não desanimemos de esperar alívio em resposta às nossas orações, mas reconheçamos que algumas vezes Deus pode ter um motivo quando nos recusa um restabelecimento completo da saúde. A condição espiritual do enfermo é mais importante do que sua sanidade física. A oração pelos doentes é um ministério cristão que sempre se acompanha de bênçãos.
No caso de Paulo, ele sentia real prazer nas enfermidades (10), tanto quanto em outros tormentos, porque em tudo isto sentia o poder de Cristo (9) sobre ele repousando.
Experimentando isto, pôde dizer – em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos (11); talvez outra referência irônica aos tais apóstolos que alardeavam suas próprias virtudes, orgulhando-se de suas credenciais (cfr. 11:5,13).


COMENTÁRIO, EXTRAÍDO NA ÍNTEGRA, DA ENCICLOPÉDIA
“A BÍBLIA EXPLICADA”

A visão celestial (1-10). “Este é um trecho bastante instrutivo. O homem que, no capítulo anterior, é baixado, neste é arrebatado ao Paraíso. Como são variadas as experiências do crente! Porventura o leitor é ‘um homem em Cristo’? Como é triste estar ‘sem Cristo’! Quem está ‘em Cristo’ agora, estará ‘com Cristo’ para sempre.” [Scroggie]

“O propósito do apóstolo era mostrar que, ao contrário dos apóstolos que se glorificavam na carne (11:18) e na sua suposta grandeza e poder, ele gloriava-se naquilo de que os homens naturalmente se envergonham: em enfermidades, fraquezas, perseguições, provações. A razão é que, apesar de tudo, o poder de Cristo descansava sobre ele, e assim toda a glória era do seu Senhor e não dele.” [Goodman]

Conybeare e Howson, pg. 460, termina o v.2: “Foi arrebatado no poder de Cristo até ao ter­ceiro céu”.

Vs. 11-18. É evidente que a “paciência” é uma coisa muito necessária no serviço de Deus. O ministro de Deus precisa de muita paciência (6:4), e aqui o apóstolo considera toda a paciência” um dos sinais do seu apostolado (v. 12). É inigualável a linguagem com que ele expressa seu desinteresse e amor (v.15).

O v. 16 costuma ser mal entendido. A tradução livre de Wilfrid Isaacs esclarece-o completamente:
Admitindo que eu não vos importunei com minhas necessidades, resta ainda a acusação de que sou um sujeito sem escrúpulo, que vos explorei sem o perceberdes, por uma sutil armadilha. Pois bem, pergunto se podeis mencionar alguém que mandei visitar-vos, e dizer que o empreguei para vos explorar? Pedi a cooperação de Tito, e enviei com ele nosso irmão. Tito vos explorou em alguma coisa? Não foram todos do mesmo espírito? Não seguiu cada um o exemplo do seu antecessor?”


COMENTÁRIO, EXTRAÍDO NA ÍNTEGRA, DA ENCICLOPÉDIA
“COMENTÁRIO BÍBLICO BROADMAN”

Paulo achava necessário continuar a tarefa desagradável de jactar-se, e por isso chega às visões e revelações do Senhor (Isto é, "provindas" do Senhor). Ao fazê-lo, ele manifesta uma relutância ainda maior de descrever o que estava em sua mente do que antes sentira. O que relata precisava ser-lhe extraído à força, por assim dizer. Pressupõe-se, ademais, que Paulo sabia que os líderes de Corinto, hiper-espirituais, inclinados para o gnosticismo, se vangloriavam de suas visões como evidência de sua autoridade, caso em que esta seção precisa ser colocada juntamente com 11:21 e ss.; outra pressuposição é que os próprios coríntios esperavam que ele tivesse essas visões, se era, como dizia, um homem de poder espiritual, e, desta forma, esta seção se coloca em contraste com a descrição das humilhações e sofrimentos relacionados em 11:23 e ss. Uma conclusão definitiva não é possível.

Em vista do contexto e da definição do tema no verso 1, não é de se duvidar que o homem em Cristo do verso 2 é Paulo. Ele fala dessa maneira oblíqua para minimizar a "jactância".

A data há catorze anos sugere que aquela visão causara profunda impressão em Paulo; possivelmente, ocorrera em ocasião notável de seu ministério.

O terceiro céu, ao qual ele foi arrebatado, denota o céu mais elevado (a despeito das especulações de alguns judeus de que há sete céus), e é definido como paraíso. Este último termo fora emprestado da Pérsia (= paridaiza), e significava um parque murado, especialmente os parques dos reis persas e de sua nobreza, e também um parque de qualquer natureza. Na Septuaginta, este termo se aplica ao jardim do Éden (Gên. 2), e assim passou a ser usado para designar a habitação dos justos no reino de Deus, quando as idílicas condições do Éden forem restabelecidas (cf. Apoc. 2:7; 21:2 e ss.). Era usado também para designar o lugar dos mortos bem-aventurados, enquanto esperavam a ressurreição (cf. Luc. 23:43). Assim, foi dada a Paulo uma visão do Senhor e de seus santos.

Em que circunstâncias estava naquela ocasião - se no corpo, se fora do corpo - Paulo não sabia dizer; havia perdido todo contato com o corpo e o mundo e tudo o que nele há.

O que ouviu e viu eram coisas as quais não é lícito ao homem referir, e palavras inefáveis - convicção compartilhada por homens que tiveram experiências como esta (até o vidente do Apocalipse foi proibido de fazê-lo; veja Apoc. 10:2-4). Portanto, Paulo não fala nada mais, nem a respeito desta experiência nem de qualquer outra semelhante. De fato, ele quase separa o "homem em Cristo", que havia recebido essas visões benditas, do fraco e débil servo de Cristo, que era ele, pois esse fora um privilégio que não lhe era natural.

A este respeito, duas observações podem ser feitas. Primeiro, o contraste entre Paulo, o homem de visões celestiais, e Paulo, o humilde servo de Cristo, é natural para uma pessoa que, como ele, faz distinção marcante entre o homem interior e o exterior; segundo, Paulo, durante catorze anos, havia carregado este segredo com ele como uma inspiração para a sua fé, mas a ninguém havia falado a respeito, pois fora chamado não para pregar visões, mas o Cristo crucificado e ressurreto. Para mortais comuns, que não têm visões e revelações do Senhor, este é um consolo ponderável.

A jactância precisava cessar. Ela não era boa nem para os coríntios nem para Paulo. Mas o Senhor, que dera as visões, também dera algo mais, para impedir que Paulo se exaltasse falsamente em seu espírito: dera-lhe um espinho na carne (o passivo foi-me dado refere-se a Deus como outorgante). As especulações a respeito do que Paulo está querendo dizer com isto são infindáveis, e não podemos mencioná-las todas. Se Paulo tinha em vista Números 33:55 (os cananeus considerados "como espinhos nos olhos, e como abrolhos nas ilhargas" dos israelitas), então espinho é tradução correta do termo grego usado aqui: skolops. Contudo, pode significar uma estaca, e foi usado algumas vezes pelos cristãos para designar a cruz.

O mais importante é que os lingüistas geralmente acham que na carne deve ser traduzido como "para a carne". Se isto for observado, é provável que Paulo tivesse em mente uma incapacidade física: doença dos olhos (cf. Gál. 4:13 e ss.), malária, epilepsia ou alguma outra enfermidade. Se esta última acepção (para a carne) for a correta, então "carne" se refere a Paulo em sua fraqueza de criatura, sujeito ao pecado, e então um problema espiritual pode estar sendo citado. Escritores antigos tendiam a interpretar esta passagem desta maneira, alguns pensando em tentações para a carne (pensamentos malignos), porém a maior parte pensando em tentações para desesperar, ocasionadas pela oposição e perseguição movida pelos inimigos do evangelho.

Poderia espinho ou "estaca" denotar a agonia recediva da tristeza e remorso causado pelo ódio pregresso de Paulo contra Cristo e sua batalha contra esse mesmo Cristo e seu povo? É impressionante que uma referência a isto aparece em 1 Coríntios 15:9, seguida por uma afirmação do poder da graça para apagar o seu pecado e torná-lo adequado para o serviço apostólico; da mesma forma também, nesta passagem, a resposta do Se­nhor para o seu pedido, para que fosse removido o espinho = mensageiro de Satanás (Acusador!), foi assegurá-lo de que a graça era suficiente para ele.

Precisamos nos contentar com reconhecermos as possibilidades de inter­pretação aqui apresentadas e os limites do nosso conhecimento. É mais importante dar ouvidos à mensagem do Senhor (Cristo) ao apóstolo, no v. 9: a graça apaga todos os pecados e dá poder ao mais fraco, para o maior serviço. O fato de Paulo se ter jactado a respeito de visões e revelações, por conseguinte, se transforma em jactância a respeito de fraquezas, ao reconhecer que quando estou fraco, então é que sou forte. A inteireza da aceitação, por parte de Paulo, do espinho, das mãos de Deus, e da veracidade da promessa que fora dada com ele, era, do ponto de vista humano, o segredo de suas realizações incomparáveis.

Desalentado, Paulo confessa que havia sido insensato em suas palavras - compelido pela falta de compreensão dos coríntios. Se os seus adversários o haviam acusado de ser nada - um João-ninguém - ele concordava; mas, assim mesmo, não era inferior a eles, pois também não eram nada! Contudo, Paulo devia ter sido recomendado pelos coríntios: pois os sinais do meu apostolado foram, de fato, operados entre vós. Quais seriam eles? É fácil igualá-los com os sinais, prodígios e milagres mencionados na última parte da sentença, isto é, milagres de cura, e coisas semelhantes. No entanto, a conjunção do verso 11 com o verso 12 faz-nos lembrar de uma conexão semelhante de pensamento em 1 Coríntios 9:1 e s.; os coríntios deviam selar o apostolado de Paulo, pois o Senhor operara através dele, para realizar a conversão deles. A mesma idéia é exposta em 2 Coríntios 3:1 e ss.

Portanto, aqui deve ser observado que os sinais do meu apostolado foram, de fato, operados... por sinais, prodígios e milagres. Os primeiros são mais inclusivos do que os segundos, pois incluem milagres de graça operados em vidas humanas pelo Espírito Santo, através do evangelho; e foram acompanhados por milagres de tipo mais externo, operados pelo mesmo Espírito: Observe-se que um apóstolo não é um apóstolo porque realiza milagres; é apóstolo contanto que anuncie Cristo (Schlatter); a realidade do seu comissionamento é atestada pelos milagres de vidas transformadas e também, como Paulo se regozija, através de milagres de outra sorte. Todas estas marcas do apostolado haviam sido testemunhadas pelos coríntios em Paulo. A única coisa que ele lhes negava era o privilégio de lhe pagarem um salário. Implorava o perdão deles, por esta injustiça!

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